Sejam Bem-Vindos!

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

BOTAFOGO FR CAMPEÃO DA TAÇA RIO 2012



Se antes do jogo contra o Vasco a invencibilidade de 22 jogos do Botafogo era contestada, após a conquista da Taça Rio ontem, num chocolate de 3 x 1 em cima do time de São Januário, fez da invencibilidade do Glorioso de 23 jogos algo a ser pensado, refletido. Nas palavras de Paulo Vinícius Coelho, da ESPN, “o Botafogo está na decisão e invicto. Não perde há 23 partidas e quando um time não perde é bom prestar atenção. Pode ser um sinal de fortalecimento, embora nem sempre seja assim”.
O Glorioso deu show, literalmente. É difícil apontar um jogador que tenha se destacado dos demais. Loco Abreu, Maicosuel, Fellype Gabriel, Márcio Azevedo, Marcelo Mattos tiveram participação decisiva nos gols e no equilíbrio da partida. Até a gandula trabalhou bem, ao reposicionar ligeiramente a bola do lateral que culminou no primeiro gol do Glorioso.
Uma tarde digna de espetáculo. 
Pena que tem sempre alguém com intenções de estragar os méritos do Botafogo. O jornalista Mauro Cézar Pereira dos canais ESPN, por exemplo, flamenguista declarado, como não conseguiu encontrar qualquer indício substancial de irregularidade na conquista, movido talvez pela horrível TPM que tem passado desde a eliminação na Libertadores, criticou a atuação da gandula e do porquê dos jogos do Vasco ser sempre no Engenhão e não em São Januário. 
Não satisfeito com os ácidos e pífios comentários, criticou, no finzinho, as imagens dos jogadores do Botafogo levantando o caneco ao lado do Presidente Maurício Assumpção e do vice de futebol André Silva. Mauro disse “se fosse o Eurico Miranda, todo mundo ia reclamar”. Ficou claro, a inveja dos derrotados.
Agora resta saber se essa birra contra o Botafogo tem algum respaldo político ou simplesmente um desequilíbrio, comum a qualquer torcedor de time popular. Como eu admiro muito o trabalho do Mauro Cézar e, em particular, a credibilidade dos canais ESPN, prefiro acreditar em algo que desconheçamos.
De qualquer forma, o Botafogo de Futebol e Regatas é finalista mais uma vez do Campeonato Carioca. Quer queiram ou não.
Botafogo e Fluminense farão uma decisão histórica, pois há muito tempo, desde 1975, não se enfrentam numa final de campeonato.

sábado, 28 de abril de 2012

CASA CHEIA NA DECISÃO DA TAÇA RIO


O Vasco sem Dedé e o Botafogo sem Renato se enfretam no domingo
Amanhã, às 16:00hs, no Stadiun Rio, Botafogo e Vasco se enfrentam na disputa pelo título da Taça Rio, o 2º turno do Campeonato Carioca. Quem vencer fica com a taça e enfrenta o Fluminense (ganhador da Taça GB), em dois jogos, na grande final do campeonato.
A expectativa é que tenhamos casa cheia.
Até ontem, segundo fontes oficiais, mais de 30.278 ingressos já haviam sido vendidos, portanto não será surpresa que tenhamos recorde de público, já que a média de público em clássicos no carioca deste ano gira em torno de 15.000 pessoas.
A capacidade máxima do Engenhão é de 45.000 pessoas. O maior público já visto no estádio, somando-se pagantes e não pagantes, foi no jogo Botafogo X Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 7 de setembro de 2011, algo em torno de 42.000 pessoas. O mais curioso é que foi um jogo de uma torcida só, a do Glorioso.
As torcidas de Vasco e Botafogo raramente se enfrentam, aliás há muito tempo existe uma espécie de pacto de paz entre as duas torcidas.
Na década de 80, por exemplo, era bacana o duelo de bandeiras da TJB e da TOV (as maiores torcidas organizadas da época) no Maracanã. O mais interessante é que as bandeiras surgiam nos lados opostos! As bandeiras do Botafogo eram tremuladas na torcida do Vasco e as bandeiras do Vasco eram defraudadas na torcida do Botafogo. Um barato! Visualmente era um condimento a mais para a festa.
A expectativa é de um grande jogo e, principalmente, sem confusão e violência.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

MORRE O SAMBISTA DICRÓ

Dicró vendia pessoalmente o seu CD ao povão


Cantor e compositor de sambas bem-humorados foi vítima de infarto em Magé



Rio - O cantor e compositor Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, de 66 anos, morreu vítima de um infarto, no fim da noite desta quarta-feira, em Magé, na Baixada Fluminense. O sambista era diabético. Ele passou mal em casa, no distrito de Mauá, após ter se submetido a uma sessão de hemodiálise durante a tarde. O músico foi levado para o hospital do município, mas não resistiu. 
Segundo o filho do sambista, César Dicró, o pai não vinha se sentindo bem desde terça-feira. Ele reclamava de dores no corpo. O cantor estava sendo submetido a sessões de hemodiálise a cada 48 horas. O músico deixa mulher, três filhos e três netos. 
Dicró ficou conhecido como intérprete de sambas bem-humorados em que ironizava a própria sogra. Ele também era conhecido como "Prefeito do Piscinão de Ramos", uma das principais áreas de lazer da Zona Norte do Rio, e da qual foi um dos incentivadores da criação. Lá, ele manteve um trailer que se tornou point de sambistas. 
Dicró lançou 12 discos em sua carreira. Em 1995, ele se uniu a Moreira e Bezerra da Silva, sambistas que também ficaram conhecidos por interpretar sambas bem-humorados, e lançaram o CD 'Bezerra, Moreira e Dicró - Os 3 Malandros In Concert'. O trabalho marcou a carreira dos três. 
O enterro de Dicró está marcado para às 16h desta quinta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense, município onde o sambista nasceu. 

(Por MARCELLO VICTOR – O Dia – 26/04/2012) 

Ícone do samba-malandro e da irreverência, Dicró nos deixou ontem, após sofrer um infarto em sua residência em Magé. Nos seus sambas, Dicró fazia das sogras o seu lema, com letras bem humoradas e rimas que davam o tom da ginga de seu samba-malandro. Era mais conhecido como o Dicró da Praia de Ramos.
Assim como Bezerra e Moreira da Silva, Dicró fez história na música popular. Também foi aluno da Escolinha do Professor Raimundo.
Dicró era torcedor fanático do Vasco da Gama. Postei os gols da última decisão entre Vasco e Botafogo e destaquei no segundo gol a careta de tristeza, mas ao mesmo tempo engraçada, de Dicró ao fundo do camarote.
Vai nos deixar saudade.

terça-feira, 24 de abril de 2012

AIE a Mwana - BLACK BLOOD


A ÚLTIMA DECISÃO ENTRE BOTAFOGO X VASCO TERMINOU ASSIM:



Além da incontestável vitória do Glorioso, algo pitoresco, para não dizer engraçadíssimo, aconteceu após o segundo gol do Botafogo. No camarote onde torcedores ilustres vibravam com o gol do Fogão, entre eles Jairzinho, bem ao fundo, Dicró fazia uma triste careta... Reparem.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

FINAL DA TAÇA RIO


Depois de eliminar o milionário e chorão time do Flamengo por 3 X 2, o Vasco vai fazer a final da Taça Rio com o Glorioso. Quem vencer pega o Fluminense na final do estadual.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

HOJE TEM FOGÃO NO ENGENHÃO


O invicto Botafogo faz hoje jogo de vida ou morte contra o Guarani de Campinas pela Copa do Brasil. 
Na primeira partida em Campinas, o Fogão conseguiu uma importante vitória por 2 X 1 e leva vantagem para o Engenhão. O Glorioso pode até perder por 1 X 0, pois venceu na casa do adversário marcando dois gols. Mesmo com uma ampla vantagem, o técnico Oswaldo de Oliveira pede cautela ao time, além de respeito, pois o Guarani é um time perigoso e faz bela campanha no paulistão. 
Nas últimas três edições da Copa do Brasil, o Botafogo foi eliminado precocemente da competição. Americano, Santa Cruz e Avaí foram os algozes do alvinegro carioca. 
A torcida ainda vê com desconfiança as atuações do time, mas depois da vitória em Campinas, da classificação para as semifinais da Taça Rio e do fato de ainda não ter perdido neste ano, talvez, tenhamos a expectativa de bom público hoje no Engenhão.
O jogo está marcado para às 21:50Hs (horário de Brasília) e terá a arbitragem de Fabrício Neves Correa (RS), auxiliado por Guilherme Dias Camilo (MG) e Carlos Henrique Selbach (RS).
Provavelmente a escalação dos dois clubes será a seguinte:

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas Zen, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Fellype Gabriel, Elkeson e Andrezinho; Loco Abreu.

Técnico: Oswaldo de Oliveira.

GUARANI: Juliano, Oziel, Neto, Domingos e Bruno Recife; Willian Favoni, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Bruno Neves; Fabinho e Bruno Mendes.

Técnico: Vadão. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

JORGE AMADO É TEMA NO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA


A partir desta terça-feira (17), o Museu da Língua Portuguesa (centro de São Paulo) abriga a exposição "Jorge Amado e Universal". Os ingressos custam R$ 6.
O evento faz parte da celebração do centenário do autor baiano e conta com acervo da Fundação Casa de Jorge Amado.
Personagens, faceta política, miscigenação e sincretismo religioso, malandragem e sensualidade são alguns dos módulos da mostra.
Entre os destaques visuais da exposição, que conta com expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, estão 6.000 fitinhas coloridas que levam nomes de cem personagens escolhidos dentro da extensa obra do autor.
A forte presença da Bahia também pode ser vista por meio de imagens de fotógrafos contemporâneos, como Adenor Gondim e Marisa Vianna.
Depois da temporada em São Paulo, até 22 de julho, a exposição segue para o Museu de Arte Moderna da Bahia.

Jorge Amado e Universal: Um Olhar Inusitado Sobre o Homem e a Obra

Fotografias, objetos, folhetos de cordel e filmes são alguns dos itens da mostra, que homenageia o centenário de nascimento de Jorge Amado. Dividida em módulos, a exposição explora personagens, o lado político, a malandragem e traz depoimentos do autor baiano.

Tipo de passeio: Museus
Classificação : Livre.

Museu da Língua Portuguesa Sala de exposições temporárias

Pça. da Luz, s/ nº - Bom Retiro - Centro. Telefone: 3326-0775.
Ingresso: R$ 6 (grátis p/ menores de dez, maiores de 60 anos e sáb.).
Não tem área para fumantes. Não aceita cheques. Não aceita reservas. Tem ar-condicionado. Tem acesso para deficiente. Faz visitas monitoradas. Não tem local para comer.

Quando: terça a domingo: 10h às 17h30 (c/ permanência até as 18h) . Abertura 17/4

(Por Folha.com - 17/04/2012 - 15h11)

O BANGU ESTÁ DE VOLTA


Fiquei muito feliz com a classificação do Bangu Atlético Clube para as semifinais da Taça Rio.
Depois de uma ridícula campanha na Taça Guanabara em que conseguiu a façanha de não pontuar, o Bangu terminou o segundo turno em primeiro lugar do grupo B, na frente do Vasco e tirou a vaga do Fluminense. O melhor de tudo isso é que o time fugiu do fantasma do rebaixamento.
Independentemente da precariedade do campeonato carioca, principalmente no que tange ao regulamento e à qualidade técnica dos times pequenos, o Bangu fez por merecer, aliás, deu a volta por cima, como um feito heróico.
Coisas assim lembram a façanha alvinegra de 2010. Depois de tomar de 6 X 0 do Vasco no início da Taça Guanabara e da troca de treinadores, papai Joel lavou a roupa suja e levou o Botafogo à conquista dos dois turnos sagrando-se campeão direto, sem decisão. O que o Bangu fez já é digno de aplausos, pois conseguiu superar suas deficiências, principalmente a depressão psicológica que seria a grande vilã da Taça Rio.
Pois bem, levando-se em conta a sua história, considero o simpático Bangu a quinta força do futebol do Rio, seguido do América.
É um clube localizado na Zona Oeste, no quentíssimo bairro de Bangu. Seu estádio, o estádio Guilherme da Silveira, ou estádio Proletário, ou simplesmente Moça Bonita já foi palco de grandes jogos e faz parte do folclore futebolístico.
Passei a gostar do Bangu da década de 80, cujo dono, o bicheiro Castor de Andrade, era um dos que dava as cartas no futebol e no samba no Rio. Quem não se lembra do timaço do Bangu vice-campeão brasileiro de 1985? Gilmar, Jair, Baby, Oliveira, Márcio Nunes (algoz de Zico), Lulinha, João Cláudio, Ado, Mário, Israel, e Marinho. Quem não se lembra do camisa 7 Marinho e das suas sambadinhas incomparáveis após marcar um gol?
O Bangu também foi clube de craques do passado como Zizinho, Zózimo, Ubirajara, Mário Tito, Mário, Paulo Borges, Nilton Santos, Luiz da Guia, Claudio Adão, até o Neto, hoje comentarista esportivo, já jogou no Bangu.
Portanto, o Bangu é um clube que tem que continuar figurando, aliás, tem que continuar fazendo parte da história do futebol brasileiro, assim como o América, São Cristóvão...
São clubes como o Bangu que ajudaram a construir, durante o tempo, a imagem atual do futebol brasileiro, Pentacampeão do Mundo.
Parabéns Bangu. Seja bem-vindo aos holofotes.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

JULGAMENTO DO 'MONSTRO' DA NORUEGA


Atirador da Noruega assume mortes mas invoca 'autodefesa'

O militante ultradireitista norueguês Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas em julho na Noruega, fez uma saudação de punho cerrado, deu um sorriso forçado e declarou-se inocente no primeiro dia do seu julgamento, que ele promete transformar em um "circo" para difundir suas opiniões anti-islâmicas.
Breivik, de 33 anos, declarou que cometeu a chacina para defender seu país. Ele explodiu um carro-bomba que matou oito pessoas em meio a prédios governamentais no centro de Oslo, e depois matou a tiros 69 pessoas em um acampamento juvenil do Partido Trabalhista, numa ilha a 40 quilômetros do centro da capital.
Não há dúvidas de que Breivik cometeu o massacre. Resta saber se ele será declarado insano ou culpado. Apesar do risco de ser condenado à prisão perpétua, ele afirmou que ser declarado inimputável seria "um destino pior que a morte".
Durante horas, promotores leram um relato minucioso do massacre, o qual Breivik escutou impassivelmente. Ele só derramou lágrimas ao ver, mais tarde, um de seus vídeos de propaganda.
De terno e com gravata mal amarrada, Breivik entrou no plenário algemado. Sorriu forçado algumas vezes enquanto as algemas eram retiradas, e então fez uma saudação levando o punho direito cerrado ao peito, e depois estendendo a mão para frente.
"Não reconheço os tribunais noruegueses. Vocês receberam o seu mandato de partidos políticos que apoiam o multiculturalismo", disse Breivik, que se recusou a ficar de pé quando os juízes entraram.
"Admito os atos, mas não a culpa criminal, pois alego autodefesa", acrescentou ele, sentado diante de um vidro blindado.

BOCEJO E LÁGRIMAS

Breivik às vezes continha um bocejo e bebericava água, e não demonstrou nenhuma emoção enquanto os promotores listavam cada morte cometida por ele. Alguns detalhes eram tão violentos que a TV norueguesa cobria as descrições com um sinal sonoro.
O réu derramou algumas lágrimas ao ver um vídeo como fotos e um texto em que ele fala dos males do "multiculturalismo" e da "guerra demográfica islâmica".
O julgamento deve durar pelo menos dez semanas. Mais de 200 pessoas acompanharam a audiência num plenário construído especialmente para esse fim, e cerca de 700 sobreviventes e parentes de vítimas do massacre acompanharam a sessão por vídeo em vários pontos do país.
"Hoje começa o julgamento, e será um momento duro para muitos", disse Vegard Groeslie Wennesland, de 28 anos, sobrevivente do massacre. "Na última vez que eu o vi pessoalmente ele estava atirando nos meus amigos."

IDEIAS

Cerca de 800 jornalistas estão cobrindo o julgamento, e muitos noruegueses temem que Breivik aproveite isso para difundir suas ideias contra a imigração.
Sua defesa convocou 29 testemunhas para corroborar sua visão de mundo. O código norueguês de processo penal permite que o réu se defenda como bem entender, mas os juízes podem cortar a lista de testemunhas.
Entre as testemunhas arroladas estão o mulá curdo Krekar, fundador do grupo islâmico Ansar al Islam, e recentemente preso na Noruega por fazer ameaças de morte, e o blogueiro ultradireitista "Fjordman", que influenciou Breivik.
Num manifesto ultradireitista que escreveu antes do massacre, Breivik dizia que o momento do julgamento deve ser usado para promover as ideias anti-imigração. "Sua prisão marca o início da fase de propaganda", escreveu ele a potenciais seguidores. "Seu julgamento oferece um palco para o mundo."
Numa recente carta à qual o jornal norueguês VG teve acesso, Breivik disse: "O processo penal parece que será um circo (...), uma oportunidade absolutamente única para explicar a ideia (do manifesto) ao mundo".


(Por Folha.com - 16/04/2012 - 11h30)

SEMIFINAIS DA TAÇA RIO



sábado, 14 de abril de 2012

CAMPANHA 3, 2, 1... FOGO!


3, 2, 1.... FOGO!

Camisas branca, preta e listrada estrearão nos três próximos jogos.

A enorme expectativa criada em torno do lançamento dos uniformes Botafogo/Puma para a temporada teve toda a razão de ser. A nova coleção é belíssima! Agora ansiedade é outra: ver os uniformes com o time em ação. É para atender a um desejo da torcida que o clube lança a campanha de divulgação "3, 2, 1.. FOGO": as três camisas vão estrear nos três próximos jogos.
O objetivo da ação é divulgar a nova coleção, tendo como critério de uso a importância das partidas. O primeiro uniforme a estrear é a camisa branca, contra o Boavista, em São Januário, válido pela Taça Rio. Já a camisa preta, a sensação da coleção, será usada pela primeira vez contra o Guarani, na próxima quarta-feira, em jogo decisivo da Copa do Brasil. A tradicional camisa alvinegra, por sua vez, fica reservada para a semifinal da Taça Rio, com adversário a definir.
"Depois da apresentação formal, via imprensa, chegou a hora de a nossa torcida conhecer presencialmente os novos uniformes", afirmou o Diretor de Marketing Marcelo Guimarães.
Na próxima quarta-feira, a estreia do uniforme preto contará com uma série de ações de marketing no Stadium Rio. Sorteios da camisa, quiz no pré-jogo, inserções no telão e exibição do Conteúdo Único, programa de TV do clube, são algumas das atrações.

Programação:

15/4 - Boavista x BOTAFOGO - São Januário - Camisa branca
18/4 - BOTAFOGO x Guarani - Stadium Rio - Camisa preta
Semifinal (Taça Rio) - Camisa listrada

SÔNIA RODRIGUES PUBLICA LIVRO SOBRE NELSON


Nelson Rodrigues em diferentes fases da vida.
Nos cem anos de Nelson Rodrigues, filha edita em livro entrevistas e depoimentos

No centenário de seu nascimento, que se comemora em agosto, Nelson Rodrigues ressurge em primeira pessoa.
Filha do dramaturgo e jornalista nascido no Recife em 1912 e morto no Rio de Janeiro em 1980, Sonia Rodrigues alinhavou trechos de entrevistas e depoimentos do pai numa espécie de colagem autobiográfica.

"Nelson Rodrigues por Ele Mesmo" (Nova Fronteira) chega às livrarias na semana que vem e traz uma compilação de declarações de Nelson sobre temas recorrentes no universo do autor - morte, família, sexo, casamento, arte, política, jornalismo.

(Por Folha.com - 4/04/2012 - 08h01)

terça-feira, 10 de abril de 2012

A NOVA CAMISA DO BOTAFOGO F. R.

A nova e lindíssima camisa do Botafogo. Destaque para a branca com listra horizontal negra.
A PUMA é o novo distribuidor de material esportivo do Glorioso. A apresentação do novo uniforme foi ontem na histórica sede de General Severiano. Os novos uniformes agradaram a todos.
O Botafogo é o único clube brasileiro que tem a PUMA como distribuidor esportivo.
Confira o vídeo da nova camisa alvinegra. Destaque para a camisa branca com listra horizontal negra:



sexta-feira, 6 de abril de 2012

A SEMANA SANTA

Hoje é sexta-feira santa, dia da crucificação e morte de Jesus. Para muitos, mesmo aqueles que acham o Cristianismo uma história mal contada, é um dia especial. Um dia de reflexão e rezas. 
Uma minoria, porém, encara a semana santa como o período das oportunidades, das vendas. E, felizmente ou infelizmente, é assim que funciona. 
A semana santa, antes de ser um período de privações e rezas, é uma semana rendosa para a indústria dos chocolates, afinal domingo é dia dos ovos de páscoa e, hoje, sexta, é dia de se comer peixe. 
Quem ganha com os chocolates são as indústrias, que fazem e embalam os ovos e os bombons. O mesmo raciocínio deveria ser aplicado aos pescados, mas não o é. Quem ganha dinheiro com o peixe deveria ser o pescador, mas a verdade dita outra regra, a dos atravessadores; esses, sim, ganham muito dinheiro com o peixe vendido. 
A semana santa, assim como o Natal, é um período em que fé e interesses capitalistas sem confundem, se mesclam, numa simbiose que faz do coelhinho da páscoa ser uma espécie de símbolo de uma nova vida, da ressurreição. Mas é claro que para ressuscitar tem que existir algo material, algo palpável que venda e venda muito, o delicioso chocolate. 
A história da morte e ressurreição de Cristo é uma história mórbida, mas cheia de um simbolismo que leva a esperança de uma vida melhor a todos nós seremos humanos. 
Para alguns, acredito que poucos, a semana santa é mais uma balela inventada pela imaginação do homem que clama por um mundo mágico, por sinal, um mundo bem melhor do que este em qual vivemos. 
Seja há dois mil anos ou nos tempos de hoje, o homem sofre com o seu eterno descontentamento. Enquanto a ciência avança e crendices de outrora são desmistificadas, o segredo da fé num Deus justo – às vezes impiedoso – se mantém intacta e, talvez, permanecerá assim enquanto durar a existência humana. 
O homem sem a sua fé seria apenas um amontoado de carne pensante, ávido em satisfazer sua incessante carência material.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A PROVA DA DESONESTIDADE


É muito desagradável o escândalo de envolvimento do Senador da República, Demóstenes Torres, do DEM, com o bicheiro goiano, Carlinhos Cachoeira, comprovado por escutas telefônicas gravadas pela Polícia Federal. 
As gravações comprometem o senador e abrem uma brecha de podridão que se for bem investigada poderá trazer a tona novos personagens, como o Governador de Goiás, Marconi Perillo, por exemplo. 
O que mais enoja em tudo isso é que pessoas como Demóstenes Torres recebem salários milionários, dinheiro do povo, para dirigir conjuntamente a máquina Brasil. E se não bastasse tudo isso, advogam em causa de contrabandistas, bicheiros, traficantes, de si próprio, qualquer um, menos aos interesses da sociedade e do país. 
Numa análise mais apurada, podemos concluir que cidadãos como Demóstenes Torres – que veste, agora, o véu da perseguição e da injustiça – são uma espécie de fantoches de luxo, pois são manipulados a custa de milhões de reais; dinheiro sujo do jogo ilegal e de outros crimes. 
Isso tudo já é revoltante demais a ponto – num país sério – de promover a expulsão do senador da atividade política. 
Mas aqui não é um país sério, é o Brasil, o país do carnaval, do futebol, da alegria. Aqui tudo tem que ser bem provado para não entristecer sem provas: provar o crime e provar que as provas são provas legais, que não são provas que não provam nada, pois se provar a verdade, talvez, a prova seja apenas uma prova da ignorância e do mau-caratismo comum duma sociedade; pois não adianta provar que o político não presta, porque numa atividade onde todos parecem não prestar, a única prova, talvez a verdadeira, seja a prova de uma enfermidade que assola a todos neste país, a falta da prova do bom caráter. 
A defesa de Demóstenes Torres quer anular as provas da Polícia Federal, segundo o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, a autorização para o grampo telefônico deveria ter sido concedida pelo STF, não pela justiça de menor escalão. 
Se for comprovada a irregularidade, o assunto está encerrado, é o que diz a defesa. É o chamado “fruto da árvore envenenada”, que no direito quer dizer, se as provas são ilegais, ilegal restará todo o processo. 
Provar a corrupção com provas obtidas por meio ilegal pode até anular o processo, mas não anulam o mau-caratismo e a reputação de bandido. 
Infelizmente aqui no Brasil as leis são brandas, para todos. Aliada a leniência, uma educação pífia. São os ingredientes mortais de uma sociedade deturpada que clama por valores e honestidade.  

terça-feira, 3 de abril de 2012

BARCELONA X MILAN

Hoje tem decisão na Champions League. Barça e Milan jogam no Camp Nou, em Barcelona, às 15:45hs (horário de Brasília), por uma vaga nas semifinais da competição. No jogo de ida, um empate em 0 X 0 em Milão. Um empate diferente de 0 X 0 favorece o Milan. Para o Barcelona só a vitória interessa. 
O Milan, junto com o Real Madrid, talvez seja um dos poucos adversários que pode fazer frente ao escrete catalão. Com uma defesa sólida, apesar da ausência do talentoso Thiago Silva, e um ataque perigosíssimo, formado por Robinho e Ibrahimovic, faz do Milan um adversário de autoridade. Se não é o favorito da partida, pelo menos entra em campo com bagagem para destronar o melhor time do mundo. 
A verdade é que time melhor que o Barcelona, atualmente, não há. Tanto o Milan, quanto o Real Madrid são, talvez, os únicos times do mundo que podem fazer frente ao Barça, mas, para essa missão quase impossível, terão que jogar muito e mais um pouco para, pelo menos, ganhar com um placar mirrado. 
Jogão de alto nível. A nata do futebol mundial. 


FICHA TÉCNICA : MILAN X BARCELONA

Local: Estádio Camp Nou, em Barcelona (Espanha)
Data: 3 de abril de 2012, terça-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Björn Kuipers
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra

MILAN: Abbiati; Bonera, Nesta, Mexes e Antonini; Ambrosini, Nocerino, Seedorf e Boateng; Robinho e Ibrahimovic
Técnico: Massimiliano Allegri

BARCELONA: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Puyol; Busquets, Xavi, Iniesta e Fábregas, Messi e Alexis Sánchez
Técnico: Pep Guardiola

segunda-feira, 2 de abril de 2012

MALVINAS: TENSÃO NA AMÉRICA DO SUL

Cristina Kirchner pressiona a Inglaterra
A história da colonização das Ilhas Malvinas (Falklands) é uma espécie de história mal contada, como foi mal contado todo o período de ocupação da América espanhola e portuguesa. 
Na América do Sul, nos idos do século XVI, manter a posse das terras recém descobertas era tarefa árdua. Espanha, Portugal, França, Holanda e Inglaterra se apunhalavam na esperança de levar um quinhão. A perspectiva de encontrar ouro e a ideologia da fé cristã foram os motores que impulsionaram milhares de europeus a se aventurarem em terras tropicais. 
A história de quem realmente descobriu as Malvinas não é certa. Dizem que, em 1520, o espanhol Esteban Gómes, capitão de um dos navios da frota de Fernão de Magalhães, avistou um arquipélago na região, mas nada pode ser comprovado. 
A presença inglesa só vai ser sentida em 1592, com John Davis que fazia observações na região. 
No século XVIII, sob possessão francesa, Louis Antoine de Bougainville fundou, em 1764, a base naval Port Louis. É a partir daqui que começam os problemas históricos mais recentes sobre a posse das ilhas.
Em 1766, a França vendeu sua base para a Espanha que decidiu expulsar qualquer presença inglesa na região. 
Daí, com a independência da Argentina em 1816, a reivindicação da posse das Ilhas Malvinas prosseguiu a pleno vapor, mas, em 1833, a fragata britânica HMS Clio ocupou de vez a região, declarando possessão das terras pelo Reino Unido. 
A questão da disputas das Ilhas Malvinas, entre Argentinos e Ingleses, se arrastou pelos séculos. A gota d’água e o rompimento das relações diplomáticas vieram com a sangrenta e traumatizante Guerra das Malvinas, em 1982. 
Governada por um ditador enfraquecido (Leopoldo Fortunato Galtieri Castelli), a Argentina perdeu feio a disputa. Foi a última tentativa do governo militar argentino de permanecer no poder. 
Sabe-se hoje que a região das Malvinas é riquíssima em petróleo; um ‘combustível’ a mais para incendiar novamente a rivalidade entre argentinos e ingleses sobre a região. 
A presidente Cristina Kirchner vem adotando um discurso nacionalista e reabrindo feridas que, se antes foram traumatizantes ao ponto de denotar um sentimento de vergonha pela derrota, agora, com a descoberta de petróleo e com a leniência dos anos, trazem tensões novamente entre Argentina e Inglaterra e põe a América do Sul em alerta. 
Segundo o cientista político Vicente Palermo, pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet), membro da Associação Brasileira de Ciência Política e autor de "Sal nas Feridas", obra que analisa o simbolismo das Malvinas na sociedade argentina, a tática de Cristina Kirchner em recuperar a posse das ilhas fica cada vez mais complicada. A estratégia atual de pressão não favorece. Se o governo pretende recuperar as ilhas desse jeito, está perdido. Os kelpers se aferrarão mais ainda aos britânicos. E estes, por seu lado, também afirmam-se mais em sua posição de não entregar as ilhas e seus habitantes. Mas se o governo não puder conseguir as Malvinas, a segunda opção é a de definir os britânicos como os inimigos permanentes.

domingo, 1 de abril de 2012

CONTO: DIA DE ELEIÇÕES

Sábado, véspera de eleição, é dia de decisão no Maracanã. Jogarão Fluminense e Botafogo. Decidirão o título da Taça Guanabara. Como um bom torcedor, dedicado e fiel, seu Julinho de Menezes, botafoguense dos mais supersticiosos, dias antes já preparava sua camisa, sua bandeira e seu ingresso de arquibancada. Morador de Senador Camará, o velho torcedor, já com seus sessenta e nove anos, quase setenta, não perdia o prazer de assistir aos jogos de seu time do coração. Tudo já estava pronto. Até a oração de São Benedito tinha que estar em local apropriado – dentro do bolso esquerdo de sua calça de tergal preta; nem muito ao fundo; nem muito superficial. Estratégia infalível, dizia o Seu Julinho, contra qualquer esquema tático.
Seu Julinho, devido às várias décadas vividas, sabia de muitas histórias dentro e fora de campo. Cada adversário do seu time, se já o houvesse enfrentado antes, sabia de cor e salteado todos os detalhes do último confronto; quantos gols marcados, quem os marcou, a pontuação na tabela, até o número exato de cartões sabia de cor. Memória espetacular. Os amigos o admiravam muito. Mesa redonda que se preze não podia ser sem a presença do Seu Julinho. Esperavam-no, lá, o vascaíno, o flamenguista, o tricolor, o americano, até torcedor do Bangu tinha representante no bate-papo da praçinha do bairro. Agora, Seu Julinho de Menezes se preparava para mais um clássico no Maraca. A decisão da Taça Guanabara.
As eleições de domingo anteciparam a rodada dos campeonatos do fim de semana em todos os Estados do Brasil. A democracia iria ser exercida nas eleições para Governador do Estado. No Rio de janeiro, segundo as pesquisas, dois candidatos estavam empatados tecnicamente. Um era o Antero Carlos, candidato de direita, filho de um político de longa data, declarado flamenguista desde a infância. O outro era o Delfim Cardoso, candidato de esquerda, com larga experiência em mandatos políticos, era tricolor doente. Se não houvesse a antecipação dos jogos do fim de semana, para um sábado, e a maçada da propaganda eleitoral gratuita, muita gente nem lembraria das eleições de domingo. Seu Julinho pensava também assim. ‘Mas que absurdo! Decisão da Taça Guanabara num sábado’ – dizia pra si o velho Julinho, quando o Arnaldo, barbeiro do bairro, fazia a sua barba.
E chegou o grande dia! Das eleições? Claro que não. Do jogo! O jogo estava previsto para as dezessete horas, já as treze Seu Julinho se preparava pra sair de casa. Fez uma conferência em todos os detalhes antes de sair: A calça meticulosamente passada, já com a oração de São Benedito no bolso, estava perfeita; a camisa, símbolo maior de paixão pelo time do coração, estava maravilhosa, as cores, preta e branca, estavam bem vivas. A bandeira, pronta para ser desfraldada. O ingresso de arquibancada dentro da carteira recebia mais atenção. O velho rádio de pilha, com pilhas novas, já sintonizado na rádio Tupi. Era a espera pela voz poderosa de Jorge Curi. Tudo pronto, e lá partiu Seu Julinho para a estação de trem de Senador Camará.
Já na estação, após passagem pelo buraco do muro, seu Julinho aguardava ansioso o trem parador que viria de Santa Cruz. Após a demora de alguns minutos angustiantes, o trem surgiu no horizonte. Estava muito cheio. Os vários torcedores de agremiações diferentes se misturavam em busca de um lugar mais cômodo dentro da composição, numa confusão de cores, estaturas e comportamentos. E lá embarcou o Seu Julinho, com destino final à estação de Derby Club.
Ao subir a rampa do maior estádio de futebol do mundo, a emoção tomou conta do coração do velho botafoguense. Não era a primeira, nem seria a última vez que pisava no Maracanã, mas estava ali, como se as outras vezes fossem a complementação daquele dia, eternas emoções que só o futebol é capaz de proporcionar ao espírito do brasileiro.
Maracanã lotado mais de oitenta mil pagantes prestigiava o clássico vovô. A guerra de bandeiras das torcidas fantasiava ainda mais o espetáculo. O jogo começa e termina. O coração acelera e desacelera. O sol nasce e se põe. O espetáculo acaba e o gosto de vitória dos vencedores dura eternamente no inconsciente. Já para os perdedores, mais alguns minutos de gozações e lamentações. A vida prossegue com o sabor das vitórias guardadas sabe lá onde, e o gosto amargo da perda que dura pouco, até o próximo desafio.
Seu Julinho, como milhares de torcedores do Botafogo, sente a sensação da derrota. Não foi o campeão da Taça Guanabara. A tristeza durante a semana será característica do experiente e tão inexperiente torcedor. O trem lotado da volta, o angustiou ainda mais. Pensou no precário sistema de transportes do Rio, mas logo voltou pensamento pro jogo. Como ficaria o Botafogo?
No outro dia, Seu Julinho acordou tarde. Desanimado. Cansado. Não lembrou que era dia de eleições. Depois de lembrado, não tinha ânimo de sair de casa. Era gozação certa. Como podia optar em votar ou não, resolveu não fazê-lo.
Os jornais de segunda-feira anunciavam que o candidato Antero Carlos vencera as eleições com ampla vantagem. O número de votos brancos e nulos excedia por mil o número de pagantes no clássico no Maracanã.

FIM

NA TELA DO CINEMA: HELENO

Ontem, dia 30 de março, foi a estreia de Heleno, filme dirigido por José Henrique Fonseca, tendo como estrela no papel de Heleno de Freitas o competente Rodrigo Santoro. 
O filme é baseado no livro do jornalista Marcos Eduardo Neves, Nunca houve um homem como Heleno. A obra teve a sua primeira edição em 2006, pela editora Ediouro, e com a perspectiva da venda de milhares de exemplares, devido ao lançamento e da publicidade do filme, a segunda edição foi lançada neste ano, pela editora Zahar. 
Apesar de nunca ter sido campeão pelo Botafogo, Heleno fez história no clube. Foram os seus gols e sua forte personalidade que fizeram de Heleno um ídolo do Glorioso. Virou um mito. 
A obra de Neves é focada em dois ambientes, o primeiro diz respeito aos gramados, isto é, à trajetória futebolística de um dos maiores ídolos do Botafogo de Futebol e Regatas, o craque temperamental Heleno de Freitas. 
Concomitantemente à vida profissional, a vida social de Heleno é desbravada, pois Heleno não foi cartaz apenas no mundo dos esportes, figurou e brilhou também nas rodas da alta sociedade carioca da década de 40. 
Heleno foi craque insuportável. Xingava, criticava, brigava com todos: adversários, companheiros de time e torcedores. No campo, incansável e dedicado, fora dele foi sedutor, amante, jogador, um gentleman
Unido à história do jogador e sedutor vem a tragédia da loucura, da sífilis. 
É um filme imperdível para o torcedor do Botafogo e para os amantes do futebol.