Sejam Bem-Vindos!

O Botequim é um espaço democrático e opinativo sobre os mais diversos assuntos, envolvendo a sociedade brasileira e o mundo.

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sábado, 30 de junho de 2012

GOLS DO BRASIL NA COPA DA ESPANHA DE 1982

Laranjito: o mascote símbolo da Copa do Mundo da Espanha de 1982.


GRUPO F:

1ª Fase:

BRASIL 2 X 1 UNIÃO SOVIÉTICA





BRASIL 4 X 1 ESCÓCIA






BRASIL 4 X 0 NOVA ZELÂNDIA






GRUPO 3


2ª Fase


BRASIL 3 X 1 ARGENTINA






BRASIL 2 X 3 ITÁLIA






Campeão: ITÁLIA
Vice: Alemanha Ocidental
Terceiro lugar: Polônia
Quarto lugar: França
Quinto lugar: BRASIL.

30 ANOS DA TRAGÉDIA DO SARRIÁ



Jornal da Tarde: 5 de julho de 1982.
Dia 5 de julho completarão 30 anos da ‘Tragédia do Sarriá’ quando a Seleção Brasileira, comandada por Telê Santana, foi eliminada da Copa do Mundo de 1982 pela Itália do carrasco Paolo Rossi, por 3 X 2. 
Na época eu tinha 9 anos e a minha única preocupação era soltar bombinhas no momento dos gols do Brasil, mas me lembro de muita coisa bonita daquela seleção. 
Talvez a Seleção de 82 tenha sido a última a empolgar tanto os brasileiros com seu futebol arte. Com Telê Santana como técnico, o time do Brasil tinha no elenco: Waldir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho, Toninho Cerezo, Júnior, Paulo Isidoro, Sócrates, Serginho, Zico, Éder, Paulo Sérgio, Edevaldo, Juninho Fonseca, Falcão, Edinho, Pedrinho, Batista, Renato, Roberto Dinamite, Dirceu e Carlos. 
O time titular era composto por: Waldir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Júnior; Cerezo, Sócrates, Falcão e Zico; Éder e Serginho Chulapa. 

Esquadrão de 82: talvez a última Seleção Brasileira que empolgou o mundo.
O que aconteceu no estádio Sarriá, em Barcelona, foi um episódio que é muito comum no futebol: nem sempre o melhor vence. Aliás, por falar nisso, em 2010, os canais ESPN transmitiram um programa chamado ‘Clássico dos Mundiais’, um repeteco de todos os jogos mais importantes das copas, começando pela decisão de 1970, Brasil e Itália. O jogo de 1982, Brasil e Itália não poderia deixar de ser exibido. Ao assistir novamente aquele jogo, longe das emoções da época, constatei que a Itália mereceu a vitória, pois jogou muito. O time de Paolo Rossi, comandado por Enzo Bearzot, venceu o jogo explorando os erros do Brasil, além de contar com a competência de Gentille que soube neutralizar as jogadas de Zico e Bruno Conti que na época era uma espécie de cérebro do time. 

A Itália de Rossi: engatou uma 5ª na reta final e foi Campeã do Mundo.
A Itália era composta por: Zoff, Antognoni, Scirea, Graziani, Collovatie, Gentille, Paolo Rossi, Bruno Conti, Cabrini, Oriali e Tardelli. 
Assim, o que fez a derrota pra Itália se tornar uma tragédia não foi a exibição do Brasil naquele jogo, mas o que o time tinha feito nos outros jogos. Isso tudo misturado ainda com a pífia participação da Itália na primeira fase. O time Italiano empatou todos os seus jogos: Polônia (0 X 0), Peru (1 X 1) e Camarões (1 X 1). Assim não dava pra acreditar numa eliminação para um time que só havia ganhado da Argentina (2 X 1, na segunda fase). E aconteceu o que aconteceu: 3 gols de Paolo Rossi, o eterno carrasco do Brasil.
O Brasil foi a sensação daquela Copa do Mundo (assim como foi a Holanda de 74 e a Dinamarca de 1986) e até o jogo contra a Itália estava com 100% de aproveitamento, após as vitórias sobre União Soviética (2 X 1), Escócia (4 X 1), Nova Zelândia (4 X 0) e Argentina (3 X 1). Era favoritíssima ao título. 
Jogando um futebol vistoso e encantador o time de Telê só não fez chover em cima da União Soviética (o único adversário forte da 1ª fase) e Argentina (Segunda fase, com os violentos Maradona e Passarela). 
Na segunda fase, o Brasil estava no grupo 3, composto por Itália e Argentina. A Itália ganhou da Argentina por 2 X 1 e o Brasil atropelou los hermanos. Portanto, pela regra daquela Copa, apenas 1 (uma) seleção de cada grupo (ao todo 4) se classificaria para as semifinais e um empate favorecia a classificação do Brasil. 
Mas o dia 5 de julho de 1982, no estádio Sarriá (que hoje não existe mais), ficou marcado eternamente na história do futebol: 

Brasil e Itália se enfrentavam pelo segundo jogo da segunda fase. Como a Itália havia vencido a Argentina por 2 x 1, e o Brasil por 3 x 1, a seleção canarinho, favorita ao título, tinha a vantagem do empate. Os brasileiros acreditavam em uma vitória tranquila, pois a Itália só havia vencido um jogo na copa, enquanto o Brasil era o único com aproveitamento de 100%. Aos 5 minutos, um cruzamento da esquerda do ataque e cabeceio de Paolo Rossi, com a defesa brasileira parada assitindo à cabeçado do italiano. Porém o Brasil não se intimida. Zico se livra de Claudio Gentile e toca brilhantemente para Sócrates. O "Doutor" invade a área e chuta forte, empatando o confronto. 
A Itália marca forte a saída de bola do Brasil, e força o erro da seleção.Toninho Cerezo faz um toque lateral, Falcão e Luisinho esperam um pelo outro, Paolo Rossi não espera por ninguém, toma a bola e chuta forte, marcando 2 x 1. 
O time canarinho ainda tem todo o segundo tempo para empatar e se classificar, e é no segundo tempo que o time de Telê dava um verdadeiro show nos adversários. Júnior toca a bola para Falcão, na entrada da área, Cerezo faz uma ultrapassagem que ilude a defesa azul, que o acompanha, e Falcão chuta, 2 x 2. O resultado era o suficiente para a classificação do Brasil. 
Mas o lance fatal viria logo em seguida: um escanteio, que não foi, para a Itália. Por ironia do destino, o time que só jogava no ataque estava todo dentro da área, no lance trágico. Após o escanteio, a bola sobra na entrada da área, um chute é desferido e a bola, ingrata, acha ele, Paolo Rossi, que desvia sua trajetória e mata Valdir Peres, 3 x 2. O Brasil tem uma última chance, mas o veterano goleiro Dino Zoff decreta a derrota brasileira ao fazer uma defesa espetacular em uma cabeçada certeira de Oscar

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1982


Foi o dia em que o Brasil inteiro chorou.

Assista aos gols de Brasil 2 X 3 Itália. Copa do Mundo da Espanha em 1982:


quinta-feira, 28 de junho de 2012

O BOCA É O BOCA


O Título Iminente do Corinthians


No primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América entre Boca Juniores e Corinthians, em La Bombonera, o empate de 1 X 1 significou duas coisas: que o Corinthians não se intimidou com a pressão da torcida do Boca e, mais importante ainda, que o time do Boca é bem inferior, para não dizer limitadíssimo. É dependente de um jogador que pode desequilibrar uma partida, o preseperio Riquelme.
No próximo e último jogo, na quarta-feira, dia 04 de julho, no Pacaembu, um torcedor do Timão mais audacioso, cego pela paixão, poderia ter a certeza e gritar que já é campeão. Talvez isso fosse pertinente com outro adversário, mas não pode ser com o Boca. Vamos deixar o grito para o apito final.
Isto porque, as últimas conquistas do Boca na Libertadores foram em cima de times brasileiros, e o mais surpreendente, ganhou os títulos jogando na casa do adversário, aqui no Brasil. Assim foi em 2000, contra o Palmeiras; o Boca ganhou nos pênaltis por 4 X 2. No Morumbi, em 2003, contra o Santos por 3 X 1 e, no Olímpico, em 2007, contra o Grêmio por 2 X 0.
O jogo de ontem foi tenso e em alguns momentos até chato, pois se o Corinthians foi dominado, o Boca, com seu futebol burocrático, poucas vezes chutou ao gol. Seus jogadores tecnicamente são limitados, mas esbanjam vigor físico.
Quarta que vem sairá o grande campeão. O Corinthians ainda está invicto na competição e o Boca traz o peso da camisa e da história.
Portanto, nada está definido. Que o Corinthians tem mais time e tem Romarinho, isso é verdade. Mas o Boca é o Boca e isso tem que ser levado a sério. Os caras tem 3 títulos mundiais e 6 Libertadores, quer mais?!
Será um grande jogo. 

NO FUTSAL, BOTAFOGO MAIS UMA VEZ CAMPEÃO

Futsal supercampeão! 


Glorioso vence o Fluminense por 3 a 1 e conquista o Campeonato Carioca sub-20 


O Futsal do Botafogo segue erguendo troféus e honrando a camisa do Glorioso nas competições que tem disputado. Desta vez, o título foi o Campeonato Carioca sub-20 conquistado nesta terça-feira, no Ginásio Miécimo, em Campo Grande. O Fogão venceu o Fluminense por 3 a 1 e garantiu o título com os gols marcados por Felipe, Carlos Alberto e Sávio. 
A partida começou com o equilíbrio por parte de ambas as equipes, que pouco fizeram os goleiros trabalhar. O Glorioso se impôs em quadra com uma forte marcação que não proporcionou aos tricolores muitas oportunidades na partida. O Botafogo chegou a ficar em vantagem numérica com a expulsão do jogador tricolor Arílson, mas não conseguiu abrir o placar na primeira etapa. 
O Fogão voltou com tudo para decidir o clássico, ainda com um jogador a mais não perdeu tempo e marcou o primeiro aos 20 segundos, com Felipe. O Fluminense avançou em busca do empate, mas parou nas defesas seguras do goleiro Yuri. Aos 11, os jogadores Kaufman e Ryan, de Fluminense e Botafogo respectivamente, foram expulsos e deixaram as duas equipes com três jogadores em quadra. 
Diante das expulsões os treinadores Mauricio Souza e Ney Marcos apostaram no goleiro linha, melhor para o Alvinegro que aproveitou um lance de contra-ataque e marcou o segundo, com Carlos Alberto. O Botafogo com a vantagem no placar segurou o ímpeto tricolor e esperou a hora certa para matar o jogo. Aos 16, Sávio aproveitou novo contra-ataque, e sozinho emendou para o gol vazio, 3 a 0. O Fluminense descontou a 14 segundos do fim, com Pedro, mas sem tempo para uma reação tricolor.
Com o título, o Botafogo/ Casa de España acumulou mais uma conquista nesta vitoriosa temporada. Após as conquistas do Campeonato Carioca sub-17, sub-20 e Adulto, o Glorioso conquistou a Taça Brasil sub-17, o que demostra a força do futsal alvinegro. Destaque para o treinador Mauricio Souza, que conquistou dois títulos em menos de uma semana. 

Ficha Técnica:
Botafogo/Casa de España 3 x 1 Imperial/Fluminense (sub-20)
Data: 26/06/2012 – 19h
Ginásio: Miécimo, Campo Grande (RJ)
Árbitros: Claudio Fernando Lopes Silva (RJ) e Flávio Salvador Sarmento (RJ)
Botafogo: Yuri, Carlos Alberto, Rubão, Eduardo, Daniel, Ryan, Pablo, Zé Carlos, Lucas, Felipe, Sávio e Hamilton. Treinador: Mauricio Souza 

Marcos Silva - Fonte: BFR 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O CAOS DO TRÂNSITO EM CUIABÁ

Em Cuiabá, o semáforo verde nem sempre é sinal de uma passagem com segurança, e isso é válido tanto para os pedestres quanto para os motoristas.
A falta de uma fiscalização rigorosa por leniência da Prefeitura e a má educação da sociedade, talvez, sejam os fatores fundamentais que trazem uma sensação desagradável de insegurança ao sair de casa para atravessar a rua, ou então, um estresse traumático antes mesmo de tirar o carro da garagem.
No domingo, bateram no meu carro. O sujeito avançou o sinal vermelho, um costume nos fins de semana de uma capital que não existe fiscalização eletrônica e quase não se vê agentes de trânsito. 
Dizem por aí que o Prefeito Francisco Galindo é contra os chamados 'pardais' ou 'lombadas eletrônicas'. Não me perguntem por quê. 
Já passei por diversas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus. Nessas capitais o trânsito é cem vezes mais intenso que o de Cuiabá, entretanto, a impressão que eu tenho é que o de Cuiabá é bem mais estressante.
Voltando ao sujeito que bateu no meu carro, percebi que ele tinha o estereótipo de não ter o direito de bater em ninguém, pois não tinha nada a oferecer na compensação dos prejuízos: o carro era velho demais e seu semblante era humilde e profundamente ignorante. Se fosse para escolher o perfil de quem pudesse bater no seu carro, o sujeito que quase me matou seria o último, para não dizer, impensável. Resultado: Fiquei com meu prejuízo e, o mais importante, com minha vida.
É triste saber que Cuiabá é tão mal administrada, afinal é uma capital brasileira que sediará a Copa do Mundo, além de ser a capital de um dos estados mais prósperos do país.
O Brasil é um país, de uma foram geral, de mal-educados. No trânsito isso fica mais visível, pois o estresse e o individualismo acabam tornando insuportável o simples hábito de dirigir.
Infelizmente, em Cuiabá, os problemas como o avanço do sinal vermelho (infração gravíssima) poderiam ser reduzidos se a Prefeitura saísse do seu estado sonolento e atuasse mais.
Aqui no Brasil bons modos é quase uma utopia, mas enquanto não se tornam um costume, as punições rigorosas seriam uma forma de educar e amenizar o caos do dia-a-dia.
Cuiabá pode ter aspecto de cidade do interior, mas não pode se administrada como tal. É capital e é por aqui a porta de entrada do pantanal e do agronegócio. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

BOTAFOGO É BICAMPEÃO CARIOCA DE FUTSAL

Bicampeão carioca!


Botafogo/Casa de España vence o Fluminense e dá mais uma volta olímpica no futsal 


Um título que merece todos os bons predicados. Torcedor alvinegro, pode comemorar: o Botafogo/Casa de España sagrou-se na noite desta quarta-feira bicampeão do Campeonato Carioca adulto de futsal. Conquistado na base da raça, sob os alicerces da eficiente gestão comandada pelos diretores Januario Costa, Carlos Alexandre e Luis Gustavo Mostof, o título invicto veio com a vitória de 1 a 0 sobre o Fluminense, gol de Pabrio. Uma conquista que contou com o apoio de centenas de alvinegros que lotaram o Miécimo da Silva. 

O Botafogo entrou em quadra podendo até empatar a partida, mas isso era muito pouco para o time que ostentava a melhor campanha de toda a competição Assim que o árbitro autorizou o início da partida, a equipe comandada pelo técnico Malafaia assumiu o controle das principais, obrigando o Fluminense a se fechar nos seus domínios. 

No duelo de gato e rato, o Botafogo era soberano. De tanto martelar, no final da primeira etapa Tostão sabiamente percebeu Pabrio, canhoto, em boas condições para arrematar. O jogador, então, rapidamente bateu o escanteio e acionou o companheiro. Pabrio nem pensou duas vezes: de bate-pronto, acertou o canto o posto do goleiro adversário: 1 a 0. 
Na etapa complementar, o Fluminense até tentou esboçou uma reação em dois ataques perigosos, mas o goleiro Diogo - em mais uma noite inspirada - era absoluto. Com a vitória nas mãos, coube ao Botafogo - com uma aplicação tática impecável - apenas adminstrar as ações. Uma verdadeira aula de futebol. Quando o árbitro apitou, jogadores, comissão técnica e diretoria, juntos, soltaram o grito de "bicampeão". 

Assessoria de Imprensa BFR


domingo, 17 de junho de 2012

BOTAFOGO VENCE INTER E POSTERGA A SAÍDA DE OSWALDO

Andrezinho detonou seu ex-clube

Internacional 1 x 2 Botafogo

 

Em jogo emocionante, Glorioso vira no Beira-Rio e vence terceira no Brasileiro.

Com direito a golaço de Andrezinho, o Botafogo conquistou uma virada espetacular no Beira-Rio e venceu o Internacional por 2 a 1, na noite deste sábado, pela quinta rodada do Brasileiro. Em seu retorno à equipe, Fellype Gabriel marcou o gol do triunfo alvinegro.
Com a terceira vitória na competição, o Botafogo chega aos nove pontos no Brasileiro. Pela sexta rodada do campeonato nacional, o Alvinegro encara a Ponte Preta, às 18h30 do próximo domingo, no Stadium Rio.
Apesar da força do meio-campo do time da casa, o Botafogo começou a partida sem dar espaços para o Internacional. Praticamente sem deixar o adversário sair do campo de defesa, o Alvinegro mostrava um futebol dinâmico e controlava a posse da bola nos primeiros minutos do jogo.
Aos poucos, porém, o Internacional equilibrou as ações da partida. Antes mesmo do primeiro lance de perigo, Dagoberto aproveitou cobrança rápida de falta e abriu o placar para o time da casa de cabeça, aos 30 minutos.
O jogo no Beira-Rio tinha uma tônica curiosa. Apesar de ter aberto o placar, o Inter não tinha o domínio total da posse de bola, que trocava de dono a todo momento, dando origem a contra-ataques sempre rápidos, mas sem grande efetividade. Enquanto o time da casa abriu o placar na sua primeira chance mais aguda, o Glorioso quase empatou com Herrera, aos 42, num desses contragolpes.
Sem conseguir o empate na etapa inicial, o Botafogo voltou do intervalo buscando aumentar sua presença ofensiva. E rapidamente conquistou território no Beira-Rio. Superior em campo, o Glorioso contou com um golpe do destino para empatar o placar já aos 12 minutos. Em busca de seu primeiro gol com a camisa alvinegra já há seis meses, Andrezinho recebeu na entrada da área e bateu com estilo para marcar logo contra o time que deixou no final do ano passado. Um golaço!
O empate deu mais confiança ao Botafogo, que passou a pressionar o adversário. Aos 21 minutos, Vitor Junior invadiu a área e sofreu pênalti claro, que o árbitro não viu. Pouco depois, Andrezinho cobrou escanteio, Fellype Gabriel centrou de cabeça no segundo pau e Brinner bateu sem força, mas no cantinho, forçando Muriel a desviar para a linha de fundo. No novo tiro de canto, Andrezinho cobrou na medida para Fellype desviar no primeiro pau e vencer o goleiro colorado. Aos 28 do segundo tempo saia a virada alvinegra no Beira-Rio!
Com a vantagem, o Glorioso passou a administrar o bom resultado fora de casa. O que fez com autoridade ao adiantar a marcação e não dar nenhuma chance dos gaúchos empatarem novamente o placar até o apito final de Paulo César de Oliveira.

BOTAFOGO : Jefferson, Lucas, Brinner, Fábio Ferreira e Lennon; Lucas Zen, Renato (c), Fellype Gabriel (Maicosuel), Andrezinho (Dória) e Vitor Júnior (Gabriel); Herrera.
Técnico : Oswaldo de Oliveira.


Rodrigo Paradella

sexta-feira, 15 de junho de 2012

JORGE AMADO NO GLOBO REPÓRTER


Com vistas a aumentar sua audiência quando da apresentação de ‘Gabriela Cravo e Canela’, na próxima segunda, a Globo exibe hoje, no Globo Repórter, uma justa homenagem a Jorge Amado, nas comemorações do seu centésimo aniversário.
O programa de Sérgio Chapelin, que nos últimos anos se dedicou à vida selvagem e às belezas naturais do planeta, vem nessa sexta trazer a história, com todos os méritos, de um dos maiores escritores brasileiros do século XX.
Amado, que completa no dia 10 de agosto cem anos de seu nascimento, tem que ser celebrado, assim como foi em vida, e principalmente agora depois de sua morte.
Salve Jorge Amado!


Globo Repórter faz homenagem ao centenário de Jorge Amado
No programa desta sexta-feira (15), o telespectador mergulha no universo de Jorge Amado, autor baiano que faria 100 anos de idade em 2012.


No ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira (15), o telespectador mergulha no universo de Jorge Amado, autor baiano que faria 100 anos de idade em 2012. Onde nasceram os personagens das obras do escritor que conquistou o Brasil e o mundo?
Para abrir a reportagem da semana, Sérgio Chapelin vai à cidade cenográfica na Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, onde estão sendo gravadas as cenas da nova versão de ‘Gabriela,’ que estreia na próxima segunda-feira na grade da Rede Globo. O apresentador mostra a fictícia Ilhéus do início do século XX, terra dos coronéis do cacau e de mulheres belas, onde os atores dão vida novamente a uma das principais obras de Jorge Amado, que já foi traduzida para mais de 30 idiomas ao redor do mundo.
Histórias repletas de magia, beleza, sensualidade e muita imaginação: “Dona Flor e seus dois Maridos”, “Tenda dos Milagres” e "A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água" são alguns dos outros títulos que seduziram os leitores e estão no imaginário do público até hoje. Para desvendar os mistérios do cenário que acolheu os personagens de Jorge Amado na ficção, o repórter José Raimundo desembarca na encantadora Baía de Todos os Santos. Em Salvador, ele conversa com Paloma Amado, filha do autor, que abre as portas da casa onde nasceram algumas das principais histórias e romances de seu pai. Paloma fala sobre a parceira artística entre Jorge Amado e Zélia Gattai e conta histórias inéditas dos mais de 50 anos que seus pais ficaram juntos.
O ‘Globo Repórter’ vai ao ar às sextas-feiras, logo após ‘Avenida Brasil’.

(Por Globo Repórter - 13/06/2012 20h16 - Atualizado em 13/06/2012 22h26)

terça-feira, 12 de junho de 2012

O STF, A JUDICIALIZAÇÃO EFETIVA E A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA


Se antes o Judiciário brasileiro vivia das críticas de um comportamento passivo frente aos grandes entraves de interesses, frutos, talvez, de uma mudança de comportamento e pensamento da sociedade; hoje, o dilema está voltado para uma atuação que, para alguns, invade a seara política, ao ponto do Poder Judiciário ter poder de legislar, como se legislativo ou executivo fosse.
Questões polêmicas que põe em discussão interesses do Estado em oposição a direitos fundamentais, como também entraves que põe em cheque dogmas religiosos em detrimento a avanços científicos, e ainda mais polêmicos, a aceitação de mudanças comportamentais que geram direito, como o casamento homossexual; tudo isso são algumas questões complexas que clamam pela participação da sociedade, através de seu legislativo, mas que, ultimamente, tem como julgador supremo o Poder Judiciário.
O problema que muitos vislumbram está na própria essência do estado democrático de direito. O Poder Judiciário, através do Supremo Tribunal Federal, não é o poder legitimado para legislar em questões que põe a moral da sociedade em jogo. É o que Ingebord Maus chamou de “superego da sociedade órfã” ou o que Viana Lopes classificou como “Invasão do Direito”.
Ultimamente, questões complexas como a autorização de experiências com células-tronco embrionárias, as ações referentes às cotas nas universidades públicas para negros e índios, a imposição do uso das algemas e a possibilidade da autorização legal para o aborto de fetos anencefálicos estão na pauta do STF para decisão dos seus ministros. Portanto terão o poder de decidir pela maioria, pelo povo.
No dia 12 de abril deste ano o STF julgou legal a interrupção da gravidez em que a gestação seja de um feto com anencefalia, ou seja, de fetos cuja má-formação do cérebro e do córtex inevitavelmente leva ao óbito após o nascimento. O julgado não agradou a todos, principalmente, aos representantes religiosos, de direitos humanos e boa parcela da sociedade. E a discussão está longe de ter um fim pacífico.
Para ilustrar o debate sobre o verdadeiro papel do judiciário no estado democrático, o Ministro Ricardo Lewandowski, único ministro do Supremo Tribunal Federal a se declarar contrário ao prosseguimento da ação que tenta descriminalizar a interrupção da gravidez no caso de fetos anencéfalos, disse ao Consultor Jurídico, após o julgado do dia 12, que “caso desejasse, o Congresso Nacional, intérprete último da vontade soberana do povo, considerando o instrumental científico que se acha há anos sob o domínio dos obstetras, poderia ter alterado a legislação criminal vigente para incluir o aborto de fetos anencéfalos”.
Portanto é o cerne desta discussão, onde a preocupação de alguns, mas não de todos, reporta para o comportamento de uma judicialização excessiva, isto é, uma postura política do judiciário frente a questões que envolvem direitos fundamentais e interesses de minorias. É o que Maus enfatiza como “entronização do Judiciário” como mecanismo de controle social.
É claro que tal comportamento se origina de uma anomalia do Poder Legislativo, do Executivo e da própria sociedade.
Na verdade essa “invasão” do Judiciário na análise e nas decisões puramente políticas, isto é, nos assuntos que deveriam tramitar nas casas do Legislativo e do consentimento do Executivo, pode ser indício de uma crise velada nos dois poderes competentes. Além de que é bem verdade que o Legislativo e o Executivo, ultimamente, têm se preocupado muito mais com escândalos políticos e obras de grande vulto do que assuntos complexos, com alto grau de discussões.
No caso da autorização de experiências científicas com células-tronco embrionárias, a exemplo do aborto de fetos anencefálicos, o que se está em jogo é muito mais o desgosto da igreja perante o caso. Na verdade põe em cheque um direito fundamental importantíssimo, a dignidade da pessoa humana, claramente estampada no inciso III do artigo 1º da Constituição Federal de 1988.
No dicionário, a palavra ‘dignidade’ vem do latim dignitas (substantivo feminino) e pode ser interpretada como: qualidade de digno; modo digno de proceder; procedimento que atrai o respeito dos outros; brio; gravidade.
Portanto, no direito, quando ações envolvam o direito fundamental da dignidade da pessoa humana deve ser encarada de modo que seja ética frente à comunidade humana, que seja producente e que encontre a aceitação e consentimento de seus pares.
No caso da autorização de experiências científicas com células-tronco embrionárias, o assunto é controverso não só no Brasil, mas em todo o mundo.
As células-tronco embrionárias podem assumir o formato de qualquer outra célula do corpo humano. O objetivo da comunidade científica é usar o material no tratamento de um amplo leque de doenças, sempre o usando em substituição a tecidos lesionados. As células, no entanto, causam controvérsia por sua criação requerer a destruição de embriões humanos, considerados seres vivos pela Igreja.
No tocante às questões jurídicas sobre a experiência com células-tronco que envolvem profundamente o princípio basilar da Constituição da República Federativa do Brasil – o da dignidade da pessoa humana – e por isso já se consubstancia como matéria tipicamente legislativa, o Poder Judiciário tem assumido um papel que, aparentemente, no tocante à democracia, é contraproducente.
Entretanto, o pensamento ora exposto não encontra apoio da maioria dos doutrinadores. Nessa órbita, Castro (1997) apud Rabay (2010), leciona que:

“ao analisar o impacto político do comportamento do Supremo Tribunal Federal, ressalta que, do ponto de vista do processo político, o fenômeno promove uma interação entre os Poderes que não é, necessariamente, prejudicial à democracia, eis que ela sucede quando “os tribunais são chamados a se pronunciar onde o funcionamento do Legislativo e do Executivo se mostram falhos, insuficientes ou insatisfatórios. Sob tais condições, ocorre uma certa aproximação entre o Direito e Política e, em vários casos, torna-se difícil distinguir entre um ‘direito’ e um ‘interesse político.”

Portanto, assuntos como o uso das células-tronco e autorização legal para o aborto de fetos anencefálicos são matérias que deveriam ter uma participação maior da sociedade e uma postura mais ativa do Legislativo e do Executivo.
Como forma de encontrar as causas dessa anomalia, talvez, o desinteresse do povo por assuntos desse quilate esteja calcado na falta de debates e esclarecimento dos prós e dos contra.
Com relação aos dois poderes competentes para legislar e fazer cumprir a lei (Legislativo e Executivo), esse fenômeno de ação política do Judiciário pode denotar uma crise de identidade e de desvio de interesses, seja pelos diversos escândalos políticos que atrapalham a legislatura, seja por prioridades a interesses econômicos, como as obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas, por exemplo.
É claro que para o bem da saúde democrática do país essa “entronização do Judiciário” em questões de controle dos anseios sociais, com o tempo, pode ser interpretada não como falha do sistema de separação dos poderes, mas, sim, como uma interação positiva que põe em discussão as idiossincrasias da sociedade e da política brasileira.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O JULGAMENTO DO MENSALÃO

Julgamento do mensalão começa em 1º de agosto 


Até 14 de agosto, a Corte realizará sessões diárias de cinco horas para ouvir a acusação e defesa

Durante uma sessão administrativa realizada nesta quarta-feira, 6, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) marcaram para 1º. de agosto o início do julgamento do processo do mensalão. Se o cronograma for confirmado, o veredicto deverá sair às vésperas da eleição municipal. 
Até 14 de agosto, a Corte realizará sessões diárias de cinco horas para ouvir a acusação do Ministério Público Federal e as defesas dos 38 acusados de envolvimento no principal escândalo de corrupção do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir do dia 15 começarão a ser revelados os votos dos ministros do STF. 
Mas o início do julgamento em 1º. de agosto depende do revisor do processo, Ricardo Lewandowski. Atualmente, o ministro estuda a ação e a expectativa é de que libere o processo para votação até o final deste mês, conforme adiantou ao Estado. Lewandowski não participou da sessão administrativa desta quarta. Mas a assessoria do ministro confirmou que ele devolverá a ação em junho. Se essa previsão realmente se confirmar, o julgamento poderá ocorrer em agosto. 
A decisão do STF de marcar o julgamento para agosto contraria os interesses das lideranças petistas, entre as quais Lula, que não queriam expor o partido durante a campanha eleitoral. Recentemente, o ex-presidente envolveu-se numa polêmica após se reunir com o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o ex-ministro Nelson Jobim. 
Se o julgamento de fato começar em agosto, a expectativa é de que somente seja concluído em setembro. Após as sessões diárias nas quais serão ouvidas a acusação e as defesas, o tribunal passará a se reunir a partir de 15 de agosto três vezes por semana (segunda, quartas e quintas-feiras) para ouvir os votos de seus ministros. 
Não é possível precisar quando o tribunal concluirá o julgamento e definirá se os 38 acusados ou parte deles serão ou não condenados. Os ministros da Corte não têm limite de tempo para dar seus votos e eventuais incidentes poderão ocorrer. 
Tribunal incompleto. O começo do julgamento em agosto poderá fazer com o processo seja apreciado por um tribunal incompleto. No início de setembro, o ministro Cezar Peluso terá de se aposentar compulsoriamente aos 70 anos. Mas no tribunal há a expectativa de que ele deixe a Corte durante o recesso de julho. 
Normalmente, depois de surgida uma vaga no Supremo, o Executivo demora meses para indicar um ministro para o tribunal. Após a indicação, o escolhido tem de ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Em seguida, o plenário do Senado também tem de votar a indicação. Somente depois disso a posse pode ser marcada. 
Outra dúvida no julgamento é o ministro Dias Toffoli. Ex-advogado do PT, o ministro enfrenta pressões dos dois lados (de quem é a favor da sua participação e de quem é contra). Recentemente ele disse que somente vai decidir se participará do julgamento quando o processo for liberado para votação. 

(Por Mariângela Galluci, de O Estado de S.Paulo, 06 de junho de 2012 | 19h 38) 

Ontem eu respondi uma pergunta do meu curso de pós-graduação que dizia o seguinte: O Estado Democrático de Direito no Brasil é uma realidade ou uma ficção? 
Respondi que vivemos uma ilusão democrática a luz de um Estado de Direito inspirado na teoria da Separação dos Poderes e do controle de Freios e Contrapesos defendidos pelo filósofo francês Montesquieu, durante o Liberalismo do século XVIII. Aliás, a teoria de Montesquieu, que prega a independência dos poderes de um Estado, hoje serve aos interesses dos defensores da democracia. 
Mas acreditar na separação e na independência dos poderes é uma espécie de galhofa tão grande que contraria não só a práxis, como também a pura teoria cientificista. Primeiro porque o poder de um Estado é uno, portanto indivisível. E segundo, os Ministros do STF são indicados pelo Executivo e sabatinados pelo Legislativo. Portanto, por mais que um Ministro do STF venha com discursos de independência e supremacia quando nos assuntos de um julgamento político, sempre existirá um voto de gratidão, de amizade. 
O mar de lama do escândalo Cachoeira não poderia ter estourado em pior hora. Nesse antro, as pressões para o adiamento do julgamento do mensalão vêm por todos os lados, até do ex-presidente Lula, que com seu carisma de pobre e bobo, vem cochichar aos ouvidos de seu ‘peixe’ no STF, Ministro Gilmar Mendes para que retarde o início do julgamento. 
Sem exageros e sem discursos pessimistas de acomodados e de leigos nos assuntos atinentes à política, a sociedade paga para ver uma atuação producente do STF. 
É esperar para ver. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

O FUTEBOL BEM PAGO E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS


Ronaldinho agora é do Galo Mineiro.

Gosto muito de futebol e gostaria que as coisas no mundo não se conduzissem como o futebol, pelo menos sob a ótica do romântico torcedor: os devaneios de paixão em detrimento da razão, da especulação, da podridão e do mau-caratismo.
O futebol do hoje vive uma espécie de ilusão que encontra flashes do passado. Os gols mascaram as vitórias suspeitas, um ídolo vale o que foi no passado e o presente é mera ilusão de dirigentes e empresários, portanto é algo incerto.
No desenrolar de uma partida, acreditamos que o acaso ou um planejamento bem feito fazem a diferença e consagre um time vencedor. Talvez seja, talvez não.
Do ponto de vista daqueles que ganham dinheiro com futebol, o que se está em jogo é muito mais do que pura paixão. O que move o futebol é o dinheiro, como sempre foi.
Antes, porém, alguns vestígios de amores, valores morais e condutas socialmente corretas davam um glamour ao esporte, uma espécie de condimento que hoje em dia é raro de se ver.
Antigamente também jogador de futebol não ganhava tanto assim.
Pois é, é o muito dinheiro e a fama desenfreada que fazem de pessoas simples, algumas até analfabetas e carentes de valores, tornarem-se, da noite para o dia, milionários desembestados, sem qualquer pudor e conhecimento quanto ao que é moralidade e ética.
Raramente alguns aproveitam a fortuna para crescerem mentalmente. Alguns compram aulas de etiqueta para afinarem seus gostos, outros, a maioria, compram o estigma de popular e de puros representantes da classe pobre.
Em particular ao caso do Ronaldinho e tomando como exemplo a sua própria expressão facial, não sabemos o que ele é no hoje, muito menos saberemos o que ele pode ser no amanhã e nem se existirá amanhã.
Entretanto, a única certeza que temos quanto a essa enigmática figura é o que ele foi no passado.
É o desenrolar do mundo nas relações humanas que tem como modelo transformador as riquezas oriundas do futebol.